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Cordofones Tradicionais e Guitarra

Braguinha

Braguinha

Rajão

Rajão

Viola de Arame

Viola de Arame

Guitarra

Guitarra

Âncora 2
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Braguinha

A braguinha, também conhecida como facão, é um instrumento tradicional e parte integrante da rica história musical da nossa ilha.

Confeccionada no formato de um elegante oito, a braguinha é um pequeno violão adornado com quatro cordas. Sua afinação única, com terças e quartas de intervalo na corda mais grave, dá origem a um som agudo e ressonante, perfeito para apresentações solo. Apesar do seu pequeno tamanho, a braguinha possui uma presença poderosa, cativando sem esforço os ouvintes com seus tons doces e melodiosos.

Uma das características mais marcantes da braguinha é o espaçamento estreito entre os trastes, que permite aos músicos executar melodias rápidas e virtuosísticas com notável facilidade.

Volte no tempo até o século XIX, quando a braguinha era uma companheira querida em todos os lares, desde humildes moradas até grandes propriedades. Foi a vida da festa, acompanhando danças tradicionais regionais como os "bailinhos", "mouriscas" e "chamarritas", bem como encantando as brincadeiras infantis com as suas músicas animadas.

Nas famílias abastadas, a braguinha ocupava o centro das atenções, acrescentando um toque de elegância a saraus e encontros musicais e cativando o público com as suas interpretações de melodias populares, incluindo as apreciadas árias de ópera e danças de salão europeias.

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Âncora 1

Rajão

O rajão é um instrumento único nativo da ilha da Madeira. Um pouco maior que a braguinha, é encordoado com cinco tripas ou cordas semelhantes.

 

Sua afinação é reentrante, ou seja, a corda mais grave é colocada no meio do instrumento. Esta característica permite aos músicos produzir efeitos musicais distintos. Embora durante muito tempo se acreditasse ser exclusivo da Madeira, o rajão na verdade tem a sua origem nas violas barrocas da Península Ibérica.

 

O som encantador deste instrumento transcendeu fronteiras, tanto que durante a migração dos madeirenses para o Havai, os locais abraçaram o rajão e criaram a sua própria versão, conhecida como Ukulele.​

 

Para além do seu significado histórico, o rajão encarna o património cultural e as tradições musicais da Madeira. Tem sido uma presença constante em reuniões, festivais e celebrações, proporcionando a pulsação rítmica da vibrante cena cultural da ilha.

 

Com os seus tons quentes e ressonantes e técnicas de execução únicas, o rajão continua a cativar o público tanto local como globalmente, garantindo o seu legado duradouro na paisagem musical da Madeira e não só.

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Viola de Arame

A Viola de Arame é o maior dos instrumentos de cordas da Madeira, com 10 cordas de aço dispostas aos pares. Instrumentos semelhantes podem ser encontrados em todo o país. Seu tom ressonante, caracterizado tanto pelas cordas de oitava quanto pelos materiais de construção utilizados, é profundo e expansivo.

Desde finais do século XVIII, a Viola de Arame tem sido um elemento presente na vida das comunidades madeirenses, acompanhando os encontros nocturnos após longos dias de trabalho. Desempenha um papel integrante em dois géneros musicais tradicionais bem conhecidos: a "Charamba" e o "Baile da meia-Volta".

Hoje, tal como os outros instrumentos mencionados acima, a viola é utilizada num espectro de géneros musicais, mostrando a sua versatilidade e relevância duradoura no cenário musical contemporâneo.

Âncora 3

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A Guitarra é conhecida em Portugal como: "Viola"; "Viola Francesa", "Violão" ou "Guitarra".
 

Este instrumento de cordas portátil tem um corpo em formato de oito, semelhante aos instrumentos de cordas regionais, e seis cordas. É um dos instrumentos mais populares do mundo e a ilha da Madeira não é exceção.
 

No século XIX, era o instrumento de cordas portátil mais importante e difundido em Portugal e em toda a Europa. Na Madeira existe também repertório escrito para este instrumento por compositores regionais desde o século XIX, acompanhando as modas musicais da época e a evolução do repertório.

Destaca-se o compositor madeirense, Manoel Joaquim Monteiro Cabral.

Guitarra

Âncora 5

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